sexta-feira, 14 de março de 2014

não trate uma fast fashion como se fosse alta costura

faz quatro dias que o meu facebook tá mais insuportável que  o normal, afinal tá todo mundo comentando sobre a abertura da “forever 21” aqui no brasil. antes de tudo, eu sou do ~ fast fashion team~, afinal, são poucas as pessoas que com 22 anos tem condições de gastar rios de dinheiro em roupas de marca – principalmente no Brasil, que tudo é superfaturado.

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quem já teve a chance de viajar pra gringa, teve um ataque do coração ao entrar em lojas como a f21, H&M e topshop, afinal além de ser uma infinidade de opções ~ incríveis ~ nas araras, os preços são muito baixos. esse é o conceito de fast-fashion: preço baixo combinado com várias coleções ao longo do ano & grande quantidade de roupas produzidas. e ó, quem aqui não gosta de comprar coisas bonitas e baratas que atire a primeira pedra ;) 


mas o que muito me deixa passada, é esse deslumbre em torno da inauguração da primeira forever 21 no brasil – oi? achei muito legal que mais uma loja gringa que eu gosto ~ e todo mundo também ~ venha para o país, e claro, dar a chance de muitas meninas que nunca viajaram poderem conhecer a loja. mas as pessoas estão tratando como se fosse a primeira ~ e única fast fashion ~ por aqui.
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por que brasileiro tem essa mania escrota de pagar pau para os gringos, ao invés de prestigiar o local? não estou sugerindo para que todos parem de comprar em lojas como a zara ou topshop, afinal todos somos fashion victims, mas a real é que todos deveriam se conscientizar um pouco e refletir sobre nossos valores.

em termos  de preço e qualidade, a f21 terá preços similares a de grandes varejistas como as nacionais riachuelo, renner, marisa e a européia C&A. então porque todo esse estardalhaço? por mais projeto de fashionista que você seja – risos -, sua vida não vai mudar em nada - mesmo.

não tratem uma fast fashion como se fosse alta costura, por favor. 

ps para os haters: eu não sou contra a abertura da f21 no brasil, ao contrário, acho bom ter uma loja legal e com preços acessíveis na medida do possível à todos. o que eu acho bizarro é a forma que todos estão lidando com isso, tipo, oi né? engole o deslumbre, fia.  

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

abrir loja online não é tão fácil como postar uma selfie no instagram

antes de tudo, para quem não me conhece, eu  ~também~  tenho uma loja online, a cake shop - uma loja com apenas seis meses de vida, mas com muito amor & energias positivas investidas. e claro, muito tempo de planejamento antes de ela finalmente nascer.

prazer, cake <3 uma loja para bad girls ~ risos. 
fico meio chocada com esse negócio de ter loja, pois do dia pra noite virou algo tão "comum" e que qualquer menina sem o mínimo de noção da vida consegue ter uma também. ter uma loja deixou de ser uma fonte de renda, e se tornou algo cool e descolado - oi?

como você inicia um negócio sem o mínimo de planejamento, metas, organização - always - e o principal: identidade? abrir uma loja não é que nem criar um tumblr ou postar uma selfie no instagram, é algo que requer muito trabalho, pesquisa e dedicação. e ah, profissionalismo, né?

diariamente me deparo com "lojas" com produtos sob encomenda ~ você paga para a "loja", que encomenda o produto da china - oi? - e você espera entre 30 e 60 dias até ele chegar na porta da sua casa. desculpa, mas não vejo mérito algum nisso. a grande sacada de você ter uma loja, é ter o know-how do que o mercado está carente, e arriscar seu dinheiro em algo que você acha que vai vender - e se destacar por isso. e outra, porque você acha que alguém compraria um produto chinês da sua loja por um valor superfaturado, se no eBay é possível encontrar a mesma peça por uma mixaria? sério!

não é só você que tem internet, cartão de crédito e é ~se acha~ esperto ;)

revender produtos não é o problema - e nunca será -, afinal, a minha loja também tem muitos produtos importados. a grande questão da coisa é: o que a sua loja está acrescentando para você, e como está se destacando entre as outras? ela tem uma identidade? um diferencial? uma arte bacana, cuidado com as fotos e uma formulação coerente do preço da sua mercadoria?

camisetas que EU desenvolvi para a cake - e já vi muitas outras lojas começando a copiar a estampa por aí ;)
não? então porque você ainda insiste nisso? ao invés de só copiar e colar as fotos desses produtos chineses, porque você não pega um pouquinho do seu tempo e tenta criar algo que remeta a sua personalidade? é algo muito mais valioso, afinal, por mais que tentem copiar, esse é seu bem mais precioso, e que ninguém pode roubar.

cansei de ver meninas postando no facebook coisas como essa (se liga no print abaixo), é tipo uma faca no coração para quem realmente faz o corre e leva esse trampo a sério - desmerecimento total:
alguém quer abrir uma loja de qq coisa? oq vale mesmo é ter uma url com um nome cool :~

enfim, esse não é um post hater e muito menos uma indireta para alguém em especial, e sim uma ~dica amiga~ para quem acha que ter loja é brincadeira xx

ps: o problema não é vender coisas da china, da tailândia, da 25 de março ou do bom retiro, é o esforço e as energias que você investe na sua loja!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

cake shop apresenta: bad girls party

uma tarde com muitos pirulitos de unicórnio, bexigas pletas, drinks e mais drinks, música eletrônica, bad bitches, salto alto e looks pirigóticos em uma casa cinematográfica - essa foi a cake shop party ✞ 

xx,

matita












Siga a Cake Shop nas redes sociais: 

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- Todos os looks você encontra à venda e a pronta entrega na Cake Shop 
- Sapatos: UNIF & Jeffrey Campbell 
- Fotógrafo: André Ligeiro
- Agradecimentos: Bina que emprestou a casa, Felipe Barros e Fernanda Montag que ajudaram na produção <3 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

we are all rolezeiras - pare de ser hipócrita e vá se olhar no espelho

Há alguns dias tenho acompanhado muitas pessoas na minha timeline compartilhando o vídeo “Conheça as rolezeiras – Vergonha alheia”, falando coisas horríveis, retirando algumas aspas das meninas e transformando-as em piadas. Não costumo perder meu tempo assistindo a qualquer besteira que vejo no Facebook, mas depois de tanta ridicularização desse vídeo, decidi parar o que estava fazendo e ver sobre o que se tratava.



Cansei de ver meninas compartilhando o vídeo com frases tipo “vou colar no rolê com short, tomara que caia e melissa, porque é o que tá na moda” no tom mais irônico possível – afinal, foi assim que uma “rolezeira” se referiu ao look ideal para a ocasião -, e sinceramente, minha vontade era de comentar na publicação de todas elas um “vai se olhar no espelho”, mas preferi conter minha vontade para não gerar discórdia.

O que diferencia uma rolezeira de uma danadinha fashion victim que cola na augusta ou a blogueira de look do dia que você acha tão incrível? Reflita, sério.

Enquanto a menina das muódas usa uma hot pant com taxinhas, camiseta de alguma banda - que ela não sabe cantar nenhuma música -, botinha de salto tipo lita e um batom vermelho, a “rolezeira” investe no short, tomara que caia e melissa – ambas porque está na moda. A diferença é que nós perdemos tanto tempo querendo provar que somos cool, que esquecemos que no final, somos tão genéricas quanto as rolezeiras.

o que torna meu Jeffrey Campbell mais especial que uma Melissa? 
Sinceramente, eu não vejo diferença entre usar uma Melissa ou uma Lita (?) Quer dizer, eu não uso Melissa porque acho feio e dá chulé – risos -, mas não acho isso motivo o suficiente para zuar alguém, mesmo porque, atire a primeira pedra quem nunca usou uma ;)

Mas a questão aqui não é discutir a estética dos calçados, ou look do dia, e sim tentar provar que somos tão rolezeiras quanto as meninas do vídeo. Vou tomar como exemplo a minha adolescência: me reunia com meus amigos na Galeria do Rock, no Shopping Higienópolis ou Morumbi, na fila do Atari e no Bocage para tomar uns drinks, fumar cigarro de menta e fazer pegação. Usava adidas Super Star, munhequeira, tinha piercing e franjinha – assim como todos os meus amigos. Apesar de nunca assumir, usava tudo isso porque estava na moda, então qual é a diferença entre a minha munhequeira de oncinha deixada em 2004, e a Melissa que a rolezeira curte?

eu no rolezinho com minhas amigas em 2005 lml
Eu era – e sou - rolezeira e não sabia. E você?

ps: a questão aqui não é discutir o que é bonito ou feio - não é só pelos 20 centavos, risos. mas apenas parem de diminuir as rolezeiras só porque elas usam o que "está na moda", afinal, no fundo todos nós somos  mais mainstream e previsíveis do que pensamos :) 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

acessórios dos anos 90 que não podem cair no esquecimento

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Se você é menina e está no auge dos seus vinte e poucos anos, esse post com certeza vai te deixar muito nostálgica. 
Não sei porque, mas tenho certa obsessão com o fim dos anos 90. Sempre me pego resgatando mais e mais coisas do fundo do baú, desde os brinquedos, aos programas de TV - tipo Rugrats - ou os acessórios que faziam a nossa cabeça como as gargantilhas de tatuagens. 
Então se liga nos acessórios e coisas que eu achava incríveis na pré-adolescência: 

1) Brincos Autocolantes

Brincos auto-colantes eram a melhor opção para quem tinha alergia e não podia usar brincos, além de super divertidos, ainda vinham em uma cartelinha super fofa com um brinco diferente para cada dia do mês. 
Depois de algum tempo também vieram os magnéticos, que não pegou muito entre a criançada, pois houveram muitos casos de crianças que engasgaram ou inalaram o acessório na hora de usá-lo de piercing. 

2) Borboletinhas

Quem nunca chegou na escola com o cabelo parecendo um viveiro de borboletas? Risos. O lema era simples: quanto mais acessórios coloridos pendurados no cabelo, mais legal. 
Os Bicos de Pato também eram t-e-n-d-ê-n-c-i-a. A pergunta é: onde eles foram parar? 

3) Mochilas Infláveis

Do dia para a noite virou mania entre todas as garotas: mochilas de plástico transparente e infláveis. Em toda esquina você encontrava uma para vender, e com o tempo o modelo foi abrasileirado e vendidas nas praias brasileiras com conchinhas dentro delas. 

4) Sandálias de Plástico

Sim, elas deixavam o pé preto e fedido, mas não importa, as Melissinhas ainda moram no coração de todas as adolescentes dos anos 90.

5) Relógios mil 

Não me pergunte o porque, mas o fato é que relógios grandes e a prova d'água, principalmente os Baby-G, da Casio, eram o desejo de muitas das garotas. 
E claro, as mais descoladas optavam pelos da Swatch, afinal, a marca sempre investiu em estampas super criativas e coloridas. 

6) Tênis de plataforma

E os tênis de plataforma? Era o sonho de consumo da maioria das meninas dos anos 90, e uma coisa elas tinham em comum: a reprovação das mães e adjetivos transformados em bullying como tênis horrendo ou de astronauta. 
Pouco importava a  opinião de nossas mães, afinal as Spice Girls usavam o modelo e arrasavam em cima das plataformas, durd.

7) Gargantilha de Tatuagem 
 
Sério, que menina não usou o acessório que mais fez sucesso nos anos 90? A gargantilha de tatuagem era febre em todos os colégios, e tinha das mais variadas cores: do transparente ao degradé colorido, e o clássico e must-have: preto. 
Como você pode ver, eu ainda sou super influenciada pelos anos 90 - risos. Se você também ficou louca atrás dessas gargantilhas e ainda não encontrou, fica a dica que a minha loja foi a primeira no Brasil que voltou a vender o Kit anos 90 com pulseira, anel e choker. Você pode comprar aqui

8) Cabelo Colorido

 
Você pode não lembrar, mas Gwen Stefani já teve as madeixas coloridas. A "Hollaback Girl" pintou seu cabelo de azul e de rosa no fim dos anos 90. 
Mas claro, naquela época as coisas não eram fáceis, então a maioria das meninas aderia apenas algumas mechinhas coloridas - na maioria das vezes feitas com papem crepom - para não radicalizar com apenas 12 anos, ou não ser considerada a ovelha negra da família. 























Como vocês podem ver, precisei esperar 22 anos para criar coragem e realizar meu sonho de infância hahahahaha :) 

9) Gel com Glitter

Alguém me explica porquê achávamos bonito encher o cabelo de gel com glitter? 

10) Pelúcias mil

Ah, vai dizer que você nunca teve UM caderno/agenda de pelúcia? 
E os estojos? Era sempre a mesma história: você os comprova lindos e radiantes, depois de uma semana a pelúcia já tava podre e encardida </3

11) Sanrio 

Quem lembra a sensação de entrar em alguma loja da Sanrio? Era tipo um paraíso, com Hello Kitty e personagens fofos para todos os lados. Mas claro, na maioria das vezes era só para olhar, afinal os produtos era muito caros para as nossas mesadas :(

12) 1 saudade

 
1 amor e 1 saudade: todos os produtos da Bang on The Door <3 

E vocês, lembram de mais coisas que marcaram sua pré-adolescência?